Um pouquinho sempre fica na memória

Minha primeira lembrança de vida foi aos três aninhos, lembro de brincar pela ruas da Pedreiras com os meus amiguinhos, priminhos e tios mais novos. Lembro da minha Vó Diva depenando uma galinha no quintal de casa com minhas tias e minha mãe, ainda sinto o cheiro pavoroso do frango cozido. 
Nesta mesma época lembro do meu avó Juca numa moto azul em frente a minha casa conversando comigo e minha mãe, que estávamos em frente a porta. 
Lembro que no dia de nossa mudança pra Araranguá, do caminhão eu lembrei que uma Cestinha (Presente da Vó Maria) que eu havia ganho tinha ficado na garagem da casa, e não pararam o caminhão pra eu descer e  pegar, chorei horrores. 
Depois da mudança dividimos um apartamento no centro de Araranguá com uns tios e primos meus, foram tempos de muitos fights entre primos. Dois contra uma, o jeito era eu usar meus dentes de Mônica e revidar. 
Lembro de rasgar a bochecha do meu primo Davi tadinho, eu tinha quatro anos e ele só cinco meses. É que a bochecha dele era muito fofa hihi.
Depois daí tudo fica mais vívido na minha cabeça e consigo lembrar com mais facilidade. As vezes tento me esforçar, mas não consigo espremer meu cérebro tanto assim. Mas é tão bom lembrar... Tão gostoso lembrar...

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