Lembro de todos os meu amores

(E nada de zoar o meu rabo de cavalo da foto acima)

O primeiro garoto que eu gostei, infelizmente não me dava muita bola. Nem lembro mais o nome dele, nem poderia já que aconteceu no pré escolar. Foi na Segunda série que fiquei in love por um Tal de Diego, trocávamos sorrisos e nisso era o que se resumia o nosso amor. Se alguém gostasse de mim nesse época e eu não gostasse de volta, eu brigava e não olhava na cara do menino. 
Ainda na segunda série gostei do Joabe, cheguei a chorar por não terem deixado ele ser meu maridinho em uma brincadeira. Na Terceira série meu coração de dividiu, gostava de dois ao mesmo tempo e não conseguia me decidir, mas ambos gostavam da minha pessoa. O Cléber e o Jhoni, um deles ainda vejo por aí de vez em quando, está assim como eu, bem casado e feliz. 
Na Quarta e Quinta séries me apaixonei por um tal de Cris, lindo e loirinho, andávamos de bicicleta juntos. Quando eu estava sozinha em casa me imaginava casada com ele e falava sozinha, como se fosse com ele. Na sexta série um tal de Carlos do cabelo encaracolado me encantou, mas eu já estava ficando com cara de moça, então não dava pra me declarar, foi o meu primeiro amor platônico. Na sétima série me apaixonei por um clone do Mosca das primeiras Chiquititas, claro. Era moreninho e fofinho. Obviamente nosso relacionamento era só de sorrisos e piscadelas. 
Na oitava série foi totalmente platônico e não citarei o nome auhauhaua, mas era outro loiro muito lindo e tocava guitarra, o que na época me fascinava. Até fizemos um teatro juntos e ele foi meu quase-par-romântico. Pelo menos na peça de teatro ele era apaixonado pela minha personagem. 
No primeiro ano do ensino médio me encantei também e foi um encanto daqueles fortes, mas quando algo não está nos planos de Deus pra acontecer, não acontece, e o meu encanto se quebrou. E quebrou sem nenhum motivo, simplesmente deixou de existir. 
Depois disso veio o meu medo de me apaixonar, eu já era jovem e tinha muitos planos, o principal deles era não gostar de ninguém porque eu tinha que ir embora da minha cidade e estudar fora. E foi aos dezessete que finalmente dei meu primeiro beijo, e foi bacana, menino legal. Era de longe, nunca mais vou vê-lo, então posso falar. Depois dele mais três meninos até chegar no meu amor maior. Aquele que entendeu essa maluquinha e fez dela sua esposa.

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