É como se eu não tivesse direito sabe? Mas eu tenho.

É claro que também  tenho aquele costume feio mas muito eficaz de jogar uma indireta pra alguém, tanto em redes sociais como na vida. Mas faço isso com coisas bobas, tolas, que me incomodam por uma pequena fração de tempo. Quando a coisa é realmente séria, eu simplesmente mudo, porque não dá pra jogar indireta pra quem passa dos limites com a gente. 

Eu ainda tenho aquela mania boba de guardar tudo pra mim, e só explodir quando realmente algo superar o suportável. Acho que os únicos de quem eu não guardo rancor e a cada linha errada eu aponto, são a minha família. Agora quando se trata de pessoas além família, eu me travo. É como se eu não tivesse direito sabe? 


Mas sempre chega o dia em que o insuportável acontece, e é nesse lindo dia que falo e jogo pra fora de mim tudo o que me fez mal durante todo o tempo. Acho ruim isso, gostaria de ser mais clara em palavras como sou com meu olhar, mas as vezes é difícil. 

Sou do tipo que não gosta de magoar de propósito, mesmo que tenham feito o mesmo. Ouvi um conselho esses dias: "Se você sempre deixar as pessoas falarem/brincarem com você assim, vão sempre 'cagar na sua cabeça'. Então tenha resposta pronta, sem se importar muito com o que os outros possam pensar". E sabe, tô seguindo isso. 

Depois desse dia, duas pessoas já experimentaram meu novo vocabulário. E prefiro assim. Sou do tipo de pessoa que não vê lado bom em todo mundo, porque nem sempre confio nas pessoas. Mas vejo o lado bom de tudo, e acho que é isso que deve realmente importar.

Eu sou muito de olho. Convivo com pessoas com um olhares apaixonantes, brincalhões, bipolares, estranhos e totalmente não confiáveis. E meu nível de entrega com cada um deles corresponde a que tipo de olhar me transmitem.

DIM

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