Ei garota! É bom, não é?

Poder agir feito doida, contar piadas sem graça, sair com as amigas, namorar, noivar, casar, ter filhos, estudar, bater um papo com a irmã ou a mãe da gente, rir como uma gralha até chorar, dirigir sem destino, comer 'gordices' quando der vontade ou ser uma garota muito 'fit', chutar o pau da barraca quando a paciência finalmente se for, brigar pelo preço do abacaxi que subiu na feira, reclamar porque o país não vai pra frente ou do emprego que nos tira do sério, chorar e esperar a morte na TPM, fazer Papa Nicolau e ficar meia hora naquela posição nada confortável, pedir desconto na compra de um sapato, fazer suaves prestações do novo celular, ter um infarto quando as contas excedem no final do mês, comer fora demais e depois se arrepender do peso adquirido e do dinheiro gasto, pagar academia por um mês e não conseguir sequer frequentar vinte dias, poder se estressar com a faculdade ou finalmente morrer enquanto prepara o TCC, comprar roupas que usará uma vez apenas ou nem isso, querer e ter o privilégio de poder viajar ou ficar em casa navegando nas redes sociais ou afundando no 'Netflix'.

É bom, não é? Ser você mesma, cuidar de cada pedacinho seu, seguir e lutar pelos seus sonhos, cultivar pessoas e momentos, conhecer pessoas e lugares, viver como se hoje fosse seu último dia, porque afinal, um dia vai ser.

DIM